Obras no Mercado da Capixaba atingem 80% de conclusão do restauro
Após vinte anos em situação de abandono, o prédio do Mercado da Capixaba já apresenta as características que vão marcar a paisagem do Centro de Vitória pelos próximos anos. As obras restauração foram visitas, na manhã desta quarta feira (15), por um grande número de pessoas interessadas em conhecer como ficará o prédio histórico do Centro da capital. Estavam presentes na visita técnica ao empreendimento o prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini, secretários municipais e comerciantes do entorno.
A rua Araribóia ao lado será transformada em rua de lazer com a conversão do trânsito de veículos para pedestres e ciclistas. O investimento é de R$ 8.990.999,99. Atualmente 80% das obras já estão concluídas e a previsão é de concluir o empreendimento em julho.
A revitalização do Centro de Vitória é uma das ações prioritárias da administração municipal. Seu objetivo é valorizar a história da região e reverter seu processo de esvaziamento socioeconômico e cultural, recuperando a atratividade da região central da cidade como local para se viver e investir. São 16 obras em várias áreas com R$ 50 milhões de investimentos.
“É uma obra de restauro que vai trazer novas empresas para o Centro de Vitória. As pessoas que vão frequentar aqui para consumir e para apreciar a beleza deste prédio histórico. Essa obra para o Centro aqui é importante demais para economia do bairro o e para a segurança dos moradores”, comemora Sidney Ferreira, presidente da Associação de Comerciantes do Centro de Vitória.
“O mercado capixaba é o coração do Estado do Espírito Santo, que vai voltar a pulsar forte. Aqui nós teremos atividades comerciais, culturais, recreativas. Vamos de fato, acolher tudo o que tem de bom no Espírito Santo e mostrar para o Brasil, para o mundo. É um prédio que ficou durante mais de 20 anos abandonado e nós vamos entregar completamente restaurado, com investimento de R$ 9 milhões, com recursos próprios. Lembrando, além do mercado capixaba, nós já entregamos o Viaduto Caramuru, completamente restaurado. Museu Capixaba do Negro e vamos ter um estacionamento aqui com quase 150 vagas, aqui pertinho da Praça Getúlio Vargas, para que você possa visitar o centro, parar o seu veículo e voltar para casa com toda a comodidade e tranquilidade”, disse o prefeito Lorenzo Pazolini.
Inaugurado em 1925, o Mercado está localizado entre as avenidas Jerônimo Monteiro e Princesa Isabel, ocupando uma quadra inteira, tendo em uma de suas laterais a Rua Araribóia, via que além da reforma e revitalização será transformada em via para pedestres. As calçadas do entorno do mercado também serão requalificadas e adequadas quanto a acessibilidade.
O edifício do mercado tem sua área total construída de aproximadamente 1.600 m², subdividida em dois blocos e um pátio central com 690 m² A adaptação para o uso comercial e cultural deverá facilitar a ocupação de dezoito lojas, com dimensões que variam de 23 m² a 103 m².
As lojas poderão ser ocupadas com comércio de: artesanato, obras, livros e outros produtos vinculados à cultura local, produtos típicos do agronegócio do Espírito Santo, flores, souvenires locais e nacionais, e outros, inclusive para estabelecimentos vinculados à gastronomia, tais como: bares, choperias, cafés, caldos de cana e restaurantes. No pátio interno, a adequação deverá permitir a realização de eventos tais como: exposições, shows, e outras atividades afins.
“Estamos concluindo o restauro, que está trazendo de volta para a cidade todo este conjunto arquitetônico. Isso aqui era o shopping center daquela época. Essa restauração vai devolver esse importante equipamento para a cidade de Vitória”, afirmou o secretário de Obras Gustavo Perin.
Representando os arquitetos responsáveis pelo resgate das origens do Mercado da Capixaba o secretário de Desenvolvimento da Cidade e Habitação Luciano Forrechi pontuou: “Toda cidade possui seu mercado municipal. Este aqui, ao longo das décadas, teve suas características e funcionalidade alteradas. Estamos resgatando isso também. Ele voltará a ter as referências originais de como era há 90 anos, quase 100”.Marcos Salles
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